domingo, 28 de maio de 2017

Viagem para a França - Terceira Parada: Château Lafite!

Se você tem acompanhado meus "posts" nas últimas semanas, sabe que estou contando cada visita feita em vinícolas ou lugares que tem como tema o vinho...Claro! Pois hoje a parada é simplesmente (RISOS) no Château Lafite, um dos Premiers Grand Cris de Bordeaux! Um dos vinhos desta vinícola, também faz parte dos "Premiers Grand Crus" da região, e como eu disse no meu "post" anterior, onde contei sobre outra visita, poder entrar num lugar como este, é um sonho! Esta vinícola produz um dos cinco vinho chamados “Premier Grand Cru” de Bordeaux, que se trata de um dos vinhos mais cultuados do mundo, e que traz no seu rótulo seu próprio nome: Château Lafite Rothschild. A história deste vinhedo teve início em 1234. O Château Lafite leva o seu nome a partir da família de La Fite, antigo aliado da casa de Foix, através do casamento de Joseph de Foix, senhor Mardogne, Cavaleiro da Ordem do Rei, com Françoise de La Fite, filha de Thibaud La Fite. Pierre de La Fite, Intendente da Ordem do Rei e proprietário do vinho de Pauillac, era senhor da Goussencourt. Jean-Jacques de la Fite, o último representante do sexo masculino nessa casa nasceu em Pau, França, em 5 de Novembro de 1690 e faleceu em 20 de Outubro de 1740 em Paris. A partir do século XVII, a propriedade de Chateau Lafite caiu nas mãos da família Ségur, e partir daí, a produção de vinhos despontou. Foi apenas por volta de 1680 que Jacques de Ségur deu início à plantação da maioria das parreiras que tomaram conta do vinhedo até os dias atuais. No início do século XVIII, o Marquês de Ségur refinou as técnicas de produção, introduzindo seus vinhos para a nata da sociedade européia, tornando-o conhecido como o ‘Vinho do Rei’. Os vinhos cruzaram o Oceano Atlântico, e até mesmo o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, tinha o hábito de degustar o primoroso Château Lafite Rothschild. Ou seja, famoso ontem, muito famoso hoje, e foi com estas histórias e atmosfera, que fomos visitar a propriedade e seu famoso vinho! E você esta aí, querendo saber como era o vinho!? Chegou a hora! - Chateau Lafite Rothschild 2007: O vinho já tinha 10 anos, mas ainda assim, sua cor se mantinha intacta, os aromas ainda muito fechados, porque precisaria de algum tempo para respirar para se abrirem, mas ainda assim, trazia aquela profusão de aromas como groselha, ameixa e tabaco. Na boca a acidez era maravilhosa, os taninos ainda um pouco duros, indicavam que o vinho era uma criança que precisava de mais tempo na garrafa, para amaciar e ganhar ainda mais complexidade de aromas e sabores, e o álcool não sobrava em absoluto! Quando se tem a chance de provar um vinho assim, dentro da propriedade, a experiência é única e maravilhosa...Um dia que não sairá nunca do seu coração e cabeça, ficará como dizia Chico Buarque em seus tempos de glória: Ficará em você, feito tatuagem!!
Saúde Sempre! Luciana Martinez

domingo, 21 de maio de 2017

Ice Wine, O Vinho do gelo!!

Como o próprio nome diz esses são os vinhos de gelo, ou melhor, de uvas congeladas.
Sou "doida" por vinhos de sobremesa, ou vinhos doces, também chamados de "vinhos de meditação", a Lu que o diga, não é mesmo Lu?
Rola um "boato" que uma vez, durante uma degustação onde foi servido um desses vinhos, eu saí pegando os "restinhos" das taças de todos os confrades que não haviam bebido até a ÚLTIMA GOTA... Risos!!
Adoro harmoniza-los com queijos de veio azul , tipo Roquefort e Gorgonzola.
Mas vamos a explicação dos tão famosos e caros, Ice Wine ou Eis Wien como são conhecidos nos países de língua alemã.
São vinhos produzidos em países de clima frio, os melhores exemplares vêem da Alemanha, Austria e Canadá.
As uvas brancas, cada país pode usar suas variedades, são colhidas congeladas, são aquelas últimas que ficam na parreira depois da colheita normal que aconteceu em Agosto/ Setembro.
A temperatura deve ser em torno de -7/ -8 graus.  Calculem  como é o trabalho em um clima desses.
Após serem colhidas, essas uvas são prensadas, imaginem que seria como tirar um "suquinho"de picolé...Risos!!
Naturalmente a quantidade de líquido será pequena quando comparada a uma produção normal e esse mosto será fermentado e transformado em vinho.
Como as uvas estavam bem maduras o resultado final será uma bebida doce e muito concentrada em aromas e sabores que com o passar do tempo irão adquirir notas de mel e gengibre.
Simplesmente MARAVILHOSOS!!
Como a produção é pequena esses vinhos costumam ser vendidos em garrafas de 375ml.
Se tiverem oportunidade e curiosidade provem um desses, com certeza será uma experiência inesquecível.
E não esqueçam de dividir conosco suas impressões.
Tim Tim!!

Larissa Moschetta

domingo, 14 de maio de 2017

Feliz Dia das Mães!!!!!

Hoje é Dia das Mães, e a gente ergue um brinde para esta mulher, que mais do que nos colocar no mundo, enche a vida de doçura e amor!! Parabéns para você mulher, mãe presente, cheia de amor...Mãe de crianças, adultos, peixinhos, cachorrinhos...Porque amor de mãe é grande demais, e sempre cabe muito mais amor!! Hoje é Dia das Mães, e a vida é muito melhor quando a gente pode erguer um brinde, para uma mãe encantadora e doce...O mundo aprendeu sobre doçura, nos braços destas mulheres!! Hoje o VINRISOS celebra seu dia, suas conquistas e lutas...Diárias e inabaláveis, como só uma Grande Mãe pode ser!!
Feliz Dia das Mães!!! Saúde Sempre e Tim Tim!!! Luciana Martinez e Larissa Moschetta

domingo, 7 de maio de 2017

Queijo e Vinho, Que venham as noites de Inverno!!


Noites frias chegando, pelo menos aqui em São Paulo, semana passada estava gelado. Nada mais gostoso do que reunir os amigos em casa ao redor de uma, ou melhor, algumas garrafas de vinho e tábuas de queijos, não acham?
Essa costuma ser a pedida do Inverno, mas não é tão fácil assim harmonizar queijos e vinhos como pensa muita gente.
Assim como diferentes regiões produzem vinhos com características próprias com os queijos é a mesma coisa, sem contar os tipos de leite - de cabra, vaca, búfala, etc... Todas essas variações vão resultar em produtos muito distintos e se engana quem acredita que a melhor combinação para os queijos são sempre os vinhos tintos.
Como a proposta do VINRISOS é facilitar a vida dos apreciadores de vinho, montei uma tabelinha bem simplificada para vocês, com algumas sugestões de harmonizações que vão "cair" bem.
Porém vale lembrar que não existe regra fechada e no final vai pesar SEMPRE o gosto e preferências de cada um, MAS não custa nada provar algo novo, não acha?

Brie / Camembert: Chardonnay, Espumante Brut

Gouda / Masdam: Merlot, Tempranillo

Emmenthal / Cheddar: Cabernet Sauvignon

Parmesão: Chianti

Gruyère / Mozzarella de Búfala: Sauvignon Blanc

Queijo de Cabra: Sancerre

Roquefort / Gorgonzola: Vinhos Doces como Sauterne ou Vinho do Porto.  Para quem não abre mão de um vinho seco vá de Riesling ou Viognier .

Uma ótima pedida é colocar frutas para acompanhar os queijos, além de dar o contraponto perfeito  com o "salgadinho" dos queijos elas ajudam a limpar o paladar entre uma mordida e outra...Risos!!
Pêra, uva, maçã e morango, além de deixarem a mesa mais colorida acompanham bem esses tipos de queijos.
Não se esqueçam do pão e do azeite, esses não podem faltar NUNCA.
Bom pessoal fica aqui a dica, espero que tenhamos todos algumas boas e prazeirosas noites de Inverno e que possamos curtir muito nossos amigos e amores.
Tim Tim!!

Larissa Moschetta

PS: Ao terminar esse texto eu o li para meus sobrinhos e tenho que escrever aqui o que meu querido Enrico Moschetta Assef falou: "Tia neste texto tem tudo que você gosta né? Vinho, queijo, pão e azeite... Risos!!!   Garoto esperto, será que puxou para quem?