Colhi e vi as uvas sendo colhidas.
Tive chance de ver senhoras com suas pequenas mãos, fazendo a separação dos grãos.
Vi parreirais que ao sabor dos ventos, faziam reverência aos Andes. Sábias parreiras!, sabem cada uma, como cativar quem lhes fornece água.
Comi uva diretamente do parreiral.
Experimentei mosto, o néctar doce que com a fermentação, se transformará em vinho.
Escutei o trabalho das leveduras se alimentando do açucar, criando enfim o álcool, e todos seus outros sabores.
Bebi vinho dos tanques de aço, das piletas de concreto, e dos barris de carvalho.
Vi mágicos explicando como transformar uvas em poesia líquida.
E por fim, degustei vinhos diretamente das garrafas, que traziam dentro, toda a genialidade e brilhantismo, que apenas um enólogo artista, pode criar.
Minha impressão de Mendoza ?
É que o vinho é muito trabalho e grande respeito: Pela terra, uvas e pelos homens, porque sem estes ingredientes, não se faz um grande vinho!
Saúde sempre!
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