Durante muito tempo foi uma das uvas mais cultivadas do século XIX na região de Bordeaux (França), em especial em Graves e Médoc, mas com a chegada da filoxera em 1860, ela acabou sendo o que todos acreditavam como “dizimada”!
Por muito tempo acreditou-se que a uva Carménère tinha acabado, mas num belo dia, por volta de 1990, um perito francês chamado para descobrir que uva era aquela plantada e vinificada como Merlot, mas que via-se que não era, descobriu a uva plantada em solo chileno!
Está uva no Chile ganhou enorme destaque, e hoje é o “carro chefe” dos vinhos desta região!
Os aromas mais característicos deste uva são de frutas negras, pimenta preta, terra molhada e na minha opinião na maioria dos vinhos com esta uva, haverá um toque de pimentão quando colhida antes do tempo, também chamado de pirazina. Este vinho tem com frequência passagem por barrica, o que confere aromas mais complexos de tabaco, chocolate e baunilha.
Na boca este vinho de “médio +” corpo, fica entre a uva Merlot e a Cabernet Sauvignon, pois seu sabor não é tão delicado quanto a Merlot, mas os taninos também não são tão potentes quanto da Cabernet Sauvignon!
Está uva preciso lhe dizer, causa duas reações:
- Amor
- Ódio
Quase ninguém fica indiferente aos seus aromas e sabores!
Eu conheço gente que se você falar perto o nome desta uva, se arrepia todo, mas conheço também gente que não vive sem uma garrafa deste vinho!
E você: Ama ou odeio!?
Só há um jeito de saber: Provando!
Corre conhecer está uva, prestar atenção nos seus aromas e sabores, e volta para contar tudo para a gente!
Saúde Sempre!
Luciana Martinez
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